Os presidentes municipais do PSDB, Fernando Alfredo, e do Cidadania, Carlos Eduardo, e mais o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) e o diretor de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), Lucca Gidra, avaliaram que as manifestações contra Bolsonaro estão crescendo e se ampliando e condenaram o sectarismo do PCO, que agrediu participantes do PSDB na manifestação.
Os militantes do PCO foram rechaçados pelos estudantes e outros presentes que participaram do ato contra Jair Bolsonaro em São Paulo, no sábado (3).
Para Orlando Silva, “a presença do PSDB, Cidadania, entre outros partidos que estão além do espectro considerado da esquerda, deve ser celebrada” e amplia a manifestação.
O deputado disse que os agressores que quiseram dividir o ato “na verdade fingem que lutam contra o Bolsonaro” e “querem aparelhar esses atos para seus fins eleitorais em 2022. Estão de costas para o povo”.
“Para fazer a disputa à vera tem que juntar todo mundo”, defendeu.
“Mas, sigamos em combate, temos o dia 24 de julho e poderemos fazer atos com a amplitude que requer o movimento contra Bolsonaro”, completou o deputado.
O presidente do diretório municipal do PSDB, Fernando Alfredo, avaliou que as manifestações de sábado (3) contra Bolsonaro foram um sucesso. “Elas estão cada vez mais ganhando corpo e o PSDB municipal fez coro com essa grande mobilização”, disse o dirigente do PSDB.
Para ele, o ato de agressão do PCO foi um ato isolado. “Eles tentaram agredir algumas mulheres do PSDB que estavam atrás dos estudantes da UMES, mas não conseguiram. O PSDB mobilizou mais de mil pessoas entre filiados e simpatizantes e isso só nos dá força para continuar”, afirmou Fernando, que avaliou que “não há espaço para os extremos”.
“A nossa luta é por um governo democrático. Somos a favor da vida, da democracia. E no próximo ato estaremos lá nos posicionando, fazendo coro a todos os movimentos que querem um Brasil igualitário, salvando vidas e cuidando das pessoas e principalmente com vacina no braço”, disse o líder do PSDB de São Paulo.
Carlos Eduardo, presidente municipal do Cidadania, disse que “o movimento está crescendo e, mais importante, o verde e amarelo está se avolumando e começando a expressar a frente ampla. Já tivemos a presença do PSDB, do PSB e do PV que se somaram e, no próximo, nós vamos estar mais fortes ainda, vamos ter o palanque ainda maior da frente ampla”.
“A atitude do PCO é lamentável. Eles acham que só eles são contra o Bolsonaro. Com esse tipo de comportamento, o que eles querem é afastar as pessoas e é exatamente isso que o Bolsonaro quer. São grupelhos isolados. Nós somos pela ampliação do movimento para efetivamente derrotarmos Bolsonaro. Nós somos pela democracia, pela vida e contra todos os mal feitos”, afirmou Carlos Eduardo.
O diretor de Cultura da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), Lucca Gidra, disse que o ataque foi feito “por aqueles que nos dividem e no final das contas fazem a política do ódio, ou seja, o jogo do Bolsonaro”.
“As ruas pertencem àqueles que não aceitam o atraso da vacinação enquanto o governo Bolsonaro monta um esquema de corrupção. A rua é de todos, e todos que querem derrotar Bolsonaro são muito bem vindos”, acrescentou.