O advogado Marconny Albernaz de Faria, suspeito de ter atuado como lobista da Precisa Medicamentos, deve ser ouvido na CPI da Pandemia nesta quarta-feira (15), a partir das 9h30.
Marconny faltou ao primeiro depoimento marcado para o dia 2 de setembro. Ele apresentou um atestado médico fajuto e não compareceu à audiência. O atestado acabou sendo anulado pelo próprio médico que o concedeu.
Ele também recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não depor, mas o pedido foi negado. Caso não compareça à sessão sem justificar a ausência, ele poderá ser conduzido coercitivamente à CPI, ou seja, “sob vara”.
A juíza Pollyanna Kelly Martins Alves deferiu o pedido com esse objetivo feito pela comissão, por meio da Advocacia do Senado Federal (Advosf).
O depoimento foi solicitado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), vice-presidente da CPI. A comissão teve acesso a mensagens trocadas entre Marconny e o ex-secretário da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), José Ricardo Santana.
Na mensagem, Santana menciona que conheceu o lobista da Precisa na casa de Karina Kufa, advogada de Jair Bolsonaro.
Com informações da Agência Senado