Em vídeo, o bolsonarista fez um apelo desesperado e disse que “todos os conservadores devem se unir em torno de uma candidatura única”
O deputado Marco Feliciano (PL-SP) desistiu da disputa ao Senado Federal. Ele fez um apelo para os bolsonaristas se unirem em São Paulo e não serem derrotados.
Na eleição de outubro, um terço das cadeiras do Senado, está em disputa. São 27 ao todo.
Assim, cada Estado da Federação vai poder eleger um senador, de modo a renovar, ou não, um terço do Senado Federal.
Em vídeo, o bolsonarista disse que “todos os conservadores devem se unir em torno de uma candidatura única”.
“Não é hora de projetos pessoais ou de vaidades, ter maioria no Senado é uma questão central para o sucesso do segundo governo de Jair Messias Bolsonaro [PL]”, disse o deputado.
“Por isso, aqui em São Paulo, apesar das manifestações de apoio, eu decidi continuar como pré-candidato à reeleição como deputado federal”, afirmou.
Obviamente, que o problema não apenas esse — divisão —, é que o deputado não tem força para bancar a candidatura ao Senado e, também, não tem certeza que chega na reta final vitorioso. Se tivesse, não abriria mão, com certeza. Bolsonarista não tem esse espírito agregador.
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Além de Feliciano, agora fora da disputa, os bolsonaristas Marcos Pontes, ex-ministro da Ciência e Tecnologia, deputadas federal Carla Zambelli (PL) e a estadual Janaína Paschoal (PRTB) também desejam concorrer a uma vaga ao Senado por São Paulo. Marcos Pontes é o mais cotado.
“Só para lembrar que a eleição de senador não tem dois turnos”, destacou o bolsonarista.
“Tudo será decidido em 2 de outubro, ou seja, ou a gente se une em uma só vibração, proposta e energia ou a esquerda mata a fatura, levanta o caneco e obtém maioria no Senado, justamente a Casa do Congresso que tem a missão de fiscalizar o STF”, declarou Feliciano, em outro trecho da gravação.
QUEM É FELICIANO
Reeleito pelo Podemos em 2018, migrou, na “janela partidária”, para o partido do chefe — o PL.
Está no exercício do 3º mandato federal. Renovou o mandato à Câmara Federal com 239.784 votos. Compõe a “tropa de choque” de Bolsonaro no Poder Legislativo federal. É pastor evangélico.
M. V.