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Manifesto já teve 2,5 mil ataques hackers frustrados
A carta em defesa da democracia e do sistema eleitoral já reúne mais de 500 mil assinaturas.
Entre os signatários há banqueiros, empresários, artistas, advogados e membros do Ministério Público.
Na quinta-feira (28), aderiram ao manifesto oito das maiores centrais sindicais do país: CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Pública e Intersindical Central da Classe Trabalhadora.
O manifesto será lido em ato no dia 11 de agosto, na Faculdade de Direito da USP, no Largo do São Francisco, centro de São Paulo.
A carta defende as urnas eletrônicas, alvos constantes de ataques infundados de Jair Bolsonaro (PL), e afirma que “nossas eleições com o processo eletrônico de apuração têm servido de exemplo no mundo”.
O documento também denuncia o “momento de imenso perigo para a normalidade democrática, risco às instituições da República e insinuações de desacato ao resultado das eleições”.
A carta ganhou força após Bolsonaro reunir embaixadores em Brasília para repetir fake news sobre as urnas e atacar a Justiça Eleitoral.
Em meio ao rápido crescimento das adesões, o site que recebe as assinaturas já foi alvo de 2.500 ataques hackers até a quinta-feira, de acordo com o diretor da Faculdade, Celso Campilongo. Nenhuma das tentativas de invasão foi bem sucedida até o momento.
Além disso, de acordo com organizadores do movimento, até agora já houve mais de 10 mil tentativas de adicionar nomes falsos à lista. O nome de Jair Bolsonaro (PL) foi adicionado à lista de adesões da Carta. Abaixo do nome Jair Messias Bolsonaro, o signatário foi identificado como “ditador supremo”, o que já sinalizava a fraude na assinatura.
Campilongo informa ainda que o ritmo de adesões ao documento “aumentou muito” após o presidente Jair Bolsonaro chamar o documento de “cartinha”. O texto e a lista inicial de assinaturas foram divulgados na terça-feira (26).
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