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O Ministério da Saúde informou, neste sábado (7), que comprou 750 mil doses da CoronaVac para a vacinação de crianças de 3 a 11 anos contra a Covid-19.
O aditivo de aquisição dos novos lotes junto ao Instituto Butantan, fabricante do imunizante no Brasil, foi assinado na sexta (6).
A nova gestão pretende adquirir, no total, 2,6 milhões de doses da vacina, sendo todas para a imunização do público infantil. De acordo com o Ministério da Saúde, uma nova compra deve ser assinada nos próximos dias.
O anúncio da nova compra de vacinas ocorre diante da falta de estoque no Ministério da Saúde deixado pelo governo Bolsonaro que, ao longo de toda a pandemia negligenciou a campanha de imunização e, no caso das crianças, defendeu abertamente que não haveria a necessidade de vacinas.
De acordo com dados do próprio Ministério da Saúde, ao menos 3 mil crianças foram vítimas do coronavírus entre 2020 e 2021, mas, segundo o ex-presidente nenhuma criança teria morrido de Covid-19.
DISTRIBUIÇÃO
O Ministério projeta o início da distribuição dos imunizantes aos estados e ao Distrito Federal na próxima semana. “A pasta segue em tratativas com os laboratórios para garantir mais imunizantes para o público infantil o mais breve possível”, completa a nota.
As doses estão previstas para o reforço da imunização. No fim do ano passado, a pasta liberou uma nota técnica em que validava a aplicação da terceira dose neste público.
Isso vale para vacinados no esquema primário (duas doses) com o imunizante da Pfizer e no ciclo inicial da CoronaVac.
Segundo o secretário de Vigilância e Saúde e Ambiente do ministério, Ethel Maciel, os estoques deixados pelo governo Bolsonaro para a vacinação de crianças entre 3 e 11 anos são insuficientes. Para reverter essa situação, há negociações em curso também com a Pfizer, fabricante de vacinas para bebês e crianças de 6 meses a 4 anos e de 5 a 11 anos.
As tratativas são para antecipar a entrega de 3,2 milhões de doses da Pfizer baby, que abarca o grupo mais novo, já para janeiro. Já para o segundo grupo de crianças, a secretaria pretende antecipar 4,5 milhões de doses.