Os professores municipais de Salvador decidiram pela continuidade da greve em assembléia na sexta-feira (20). Em greve desde o último dia 11 julho, a categoria pede reajuste de 12,41% para compensar o aumento do custo de vida na capital baiana.
Os professores também pedem o aumento de 10% de auxílio alimentação, que hoje está no patamar de R$14 por dia.
A prefeitura de ACM Neto ofereceu 2,5% para que trabalhadores desistam da paralisação, por intermédio do Secretário Municipal de Educação, Bruno Barral. A Secretaria também anunciou que vai cortar o salário dos dias de greve de todos os trabalhadores que aderiram à greve. Para o Sindicato, a medida “é objeto da ameaça do Executivo Municipal”.
Como proposta de mediação nas negociações, a assembléia definiu 6,8% em oposição aos 2,5% oferecidos pela Prefeitura. A categoria realizou novo ato na Praça do Cayru nesta segunda-feira (23), no bairro do comércio em Salvador, com o objetivo de sensibilizar o Executivo a retomar as negociações. Está prevista uma nova mesa de negociações para a terça-feira (24).
A categoria convocou nova assembleia para a quarta feira (25) para avaliar os rumos da paralisação.