Em assembleia aberta na tarde de quinta-feira (18), os profissionais da educação estadual do Rio de Janeiro decidiram massivamente pela manutenção da greve da categoria, iniciada na quarta-feira (17).
Após a assembleia no Largo do Machado, milhares de professores e funcionários administrativos das escolas estaduais saíram em passeata até o Palácio Guanabara. A categoria fez um ato em frente à sede do governo, mas a diretoria do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do RJ (Sepe) não foi recebida pelo governador Cláudio Castro.
Antes da assembleia, a direção do Sepe se reuniu com a secretária da Educação, Roberta Barreto, mas o governo não apresentou nenhuma contraproposta às reivindicações da categoria.
Os profissionais da educação reivindicam a implementação do Piso Nacional nas carreiras de professores e funcionários no salário base e não como abono, como anunciou o governo e reajuste ao conjunto da categoria que ganha acima do piso. De acordo com o sindicato, “”pela proposta apresentado pelo governador Cláudio Castro (PL), quase 60% dos professores não teria sequer mudança no salário”.
A manifestação contou com caravanas de municípios de todo o estado, entre eles Teresópolis, Região dos Lagos, Itaguaí, São João de Meriti, São Gonçalo, Petrópolis, Niterói, Maricá, Belford Roxo e Campos, além de distritais de Volta Redonda, Nova Iguaçu, Itaboraí, Paracambi, Mesquita, Duque de Caxias, Cachoeiras de Macacu, Nova Friburgo, Santo Antônio de Pádua, Itaocara, Tanguá, Rio Bonito, Valença, Porciúncula, Macaé, Mendes, Vassouras, região de Angra dos Reis, Seropédica, Queimados, e Rio das Ostras, entre outros.
Segundo o sindicato, “a greve está forte em todo o estado”, com cerca de 80% da categoria parada. Além disso, o sindicato afirma que várias escolas estão com 100% de adesão. A próxima assembleia da categoria será na terça-feira, dia 23, às 14h, no Circo Voador (Lapa).