Em assembleia na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, na quarta-feira (1º), a categoria aprovou a proposta patronal que servirá como parâmetro mínimo para todos os grupos patronais na Campanha Salarial 2023, que está em andamento.
Além do reajuste de 5,50%, que inclui 1,3% de aumento real, os metalúrgicos aprovaram também abono de 13,5% e renovação das conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho. A assembleia aprovou ainda contribuição negocial para fortalecer a estrutura sindical e as reivindicações da categoria.
O reajuste salarial inclui as perdas inflacionárias do período de 12 meses, mais aumento real de salário. “Reajuste salarial de 5,50% é o mínimo aprovado, podendo ser melhorado nas mobilizações de empresas”, disse Miguel Torres, presidente do sindicato e da Força Sindical, que coordenou a assembleia ao lado do secretário-geral, Jorge Carlos de Morais, o Arakém, e do tesoureiro, José Luiz.
A campanha salarial da categoria é unificada entre os 54 Sindicatos de Metalúrgicos, filiados à Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, que representam 800 mil metalúrgicos com data-base em 1º de novembro.
GM
Durante a assembleia, a direção do sindicato e os trabalhadores comemoraram decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, que determinou, na quarta-feira (1º), a reintegração dos 105 trabalhadores demitidos pela General Motors (GM) na fábrica de Mogi das Cruzes e dos 300 demitidos em São Caetano do Sul.
Assim como a decisão da Justiça em relação aos 800 demitidos da unidade de São José dos Campos, após a intimação judicial, a empresa terá 48 horas para reintegrar os trabalhadores, sob pena de pagar multa diária de R$ 1.000,00 por trabalhador se não cumprir a determinação.