
No maior exercício militar conjunto da Otan desde o fim da Guerra Fria, Trident Juncture 2018, 40 mil soldados de 29 países vão realizar manobras na Noruega, Mar Báltico e Atlântico Norte, a que se somarão 130 aeronaves, 70 navios e 10 mil veículos. Possivelmente, o que mais expresse o caráter de provocação de tais manobras é que irão ocorrer de 25 de outubro a 7 de novembro, data da Revolução Russa pelo calendário antigo e pelo novo.
Nesta segunda-feira (3), 2270 soldados da Otan realizaram exercícios na Ucrânia, operação Rapid Trident, como preparação de outubro/novembro, dois dias após o assassinato do líder da resistência antifascista no Donbass, Alexander Zakharchenko.
Nos últimos anos, a Otan vem reiteradamente assediando a Rússia, tendo anexado um país atrás do outro do leste europeu e do Báltico para sua aliança agressiva que, como dizia um general americano, tem como objetivo manter os americanos dentro, os alemães por baixo e os russos de fora. A tentativa de chantagear a Rússia já estava marcada pela Otan quando o presidente Putin, apresentando as novas armas hipersônicas russas, advertiu os países imperiais que “não quiseram nos ouvir, ouçam-nos agora”.