O presidente Lula reafirmou que o “governo federal está dedicado, 24 horas por dia, para apoiar o povo do Rio Grande do Sul”, atingido pelas fortes chuvas nos últimos dias.
“Como cidadão, eu vou rezar para que a chuva não castigue mais pessoas no Rio Grande do Sul”, escreveu o presidente no X/Twitter.
E acrescentou: “Como governante, farei tudo o que for possível para auxiliar os governos municipais e estaduais a remediar os danos as milhares de famílias”
Diante dos infortúnios da população do RS, acometida com as enchentes, Lula escreveu nas redes sociais dele, que “o governo federal está dedicado, 24 horas por dia, para apoiar o povo do Rio Grande do Sul.”
E, “tudo que estiver ao alcance do nosso governo será feito para atender às necessidades das pessoas que estão sendo afetadas pelas chuvas”.
Ainda no RS, o presidente anunciou determinou a instauração de uma sala de monitoramento e coordenação das operações federais de socorro à população do Estado.
O ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou na quinta-feira (2) que o Rio Grande do Sul vai receber R$ 55 milhões da pasta para a contenção de encostas nos lugares atingidos pelas chuvas e enchentes.
32 MORTOS
Até o início desta sexta-feira (3), foram registradas 32 mortes e 74 desaparecidos em razão dos violentos temporais que atingem o Estado desde o dia 29 de abril.
Diferentemente de 2023, quando a chuva foi isolada em algumas regiões — como o Vale do Taquari —, desta vez, o impacto ocorre sobre todo o território gaúcho.
A Defesa Civil colocou a maior parte das bacias hidrográficas do Estado com risco de elevação das águas acima da cota de inundação.
RISCO DE TRAGÉDIA MAIOR
O Estado vive, neste instante, a pior tragédia ambiental da história. As enchentes — que deixaram 15 mil desabrigados em 204 cidades, segundo o governador, Eduardo Leite (PSDB) — tendem a piorar nos próximos dias.
Ao menos 18 barragens correm risco de rompimento, de acordo com alerta divulgado pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Infraestrutura. Essas estão localizadas, principalmente, na região da Serra Gaúcha. De acordo com a Secretaria, as barragens estão sob gestão do Estado, da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e da Corsan (Companhia Riograndense de Saneamento).
RESGATES
A Defesa Civil gaúcha estima que cerca de 4,6 mil pessoas foram retiradas, até quinta-feira (2), de áreas de risco. Força-tarefa está sendo montada para auxiliar a missão, com equipes do governo federal, com a FAB (Força Aérea Brasileira), Exército e Marinha, além de bombeiros enviados pelos governos de São Paulo, de Santa Catarina e do Paraná.
A maior parte dos salvamentos está sendo feita por helicópteros, apesar do mau tempo. Equipe da PMRS (Polícia Militar do Rio Grande do Sul), que lá são chamados de Brigadianos, foi acionada para resgatar 2 pessoas que estavam ilhadas em cima de telhado no município de Cruzeiro do Sul, no Vale do Taquari.
Uma pessoa foi içada pelos bombeiros, mas a outra acabou sendo levada pela água, após a casa desabar. “A Brigada Militar lamenta profundamente o ocorrido e reafirma o seu esforço incansável no resgate, auxílio e ações humanitárias”, declarou, em nota, a corporação.