A Força Aérea Brasileira (FAB) e a Embraer enviaram especialistas ao Cazaquistão para auxiliar nas investigações das causas da queda do avião da Azerbaijan Airlines no país.
Como a aeronave que caiu era um modelo E-190, fabricado pela Embraer, a participação brasileira na investigação é permitida de acordo com os protocolos da Convenção sobre Aviação Civil Internacional, documento do qual Brasil e Cazaquistão são signatários.
Em nota, a FAB disse que “este trabalho conjunto reforça o compromisso com a segurança na aviação e a colaboração entre os países signatários”. Segundo a FAB, o objetivo ao enviar os investigadores é oferecer suporte técnico à apuração, que está sendo conduzida pelo Departamento de Investigação de Acidentes e Incidentes de Aviação do Ministério dos Transportes do Cazaquistão.
A Embraer, que após o acidente que matou 38 dos 67 passageiros e tripulantes do voo, também enviou representantes a Astana, afirmou em comunicado assinado pelo CEO da empresa, Francisco Gomes Neto: “Estamos chocados com a notícia, pois a segurança é a nossa maior prioridade. Em resposta, enviamos imediatamente uma equipe de especialistas ao local para prestar assistência técnica na investigação”.
O avião tinha partido de Baku, a capital do Azerbaijão, e se dirigia a Grozni, capital da Tchetchênia, na Rússia, e caiu perto da cidade de Aktau, no Cazaquistão. Investigações preliminares indicam que o jato tenha sido vítima de “interferência externa e técnica”.
O chefe do Parlamento do Cazaquistão, Ashimbayev Maulen, afirmou nesta quinta-feira que as causas da queda seguiam desconhecidas, mas prometeu que nenhum dos três países ocultará informações.
“Nenhum desses países está interessado em esconder informações. Todas as informações serão disponibilizadas ao público,” afirmou Maulen.