Hábitos e ideias da bolsonarista catarinense Ana Caroline Campagnolo (PSL-SC) vieram a público nesta terça-feira, revelando um lado oculto que a aprendiz de “macarthista” mantinha a sete chaves. A deputada ficou conhecida nacionalmente ao tentar, sem sucesso, instigar alunos das escolas públicas de Santa Catarina a “caguetar” professores progressistas.
Ela bem que correu para tirar o seu perfil do twitter do ar, mas, era tarde demais. Antigas coisas suas, que estavam esquecidas por ela, vieram à tona.
Numa das postagens, a deputada catarinense sugere intimidade e/ou o uso de cannabis (maconha). A então estudante disse à época que precisava de “alguma (c)ois(a) para co(n)seguir estud(a)r (b)em rap(i)dinho esses artigo(s)”. As letras em destaque formavam a palavra “cannabis”.
Em outra mensagem, novamente a maconha aparece rondando a vida da defensara da moral e dos bons costumes dos catarinenses. Ana Campagnolo escreveu: “que eu farei nessa primeira semana de férias, sozinha em casa? Tomar Fluoxetina ou Cannabis”.
O post é de 2012. No mesmo ano, Campagnolo disse que queria “ter muito dinheiro”, mas que “não queria trabalhar muito”.
Uma outra foto também provocou questionamentos. Ela aparece em 2017 “fumando” narguilé. “Não era maconha e sim narguilé de chicletes”, explicou enfaticamente a deputada.
Como o perfil da deputada do PSL no twitter foi deletado, internautas pediram explicações no Facebook, mesmo lugar onde ela mantinha a mensagem instigando estudantes a dedurarem professores que defendem ideias diferentes das suas. Em boa hora, a mensagem conclamando às delações foi derrubada pelo Ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal.