O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) criticou, nesta terça-feira (16), através de suas redes sociais, a decisão do governo de congelar o salário mínimo e reajustá-lo apenas com a reposição da inflação. “Só há um jeito de a economia voltar a crescer: aquecer a demanda”, disse o governador.
“Fazer a economia voltar a crescer depois de anos de estagnação é a questão nacional mais relevante do momento. Inclusive isso que está destruindo a democracia, pois população desesperançada não pode acreditar em instituições”, destacou o governador. “Cortes e mais cortes são obviamente pró-cíclicos, ou seja, recessão mal enfrentada leva a mais recessão. Não há maior irresponsabilidade fiscal do que gerar e manter recessão econômica”, acrescentou.
“A decisão do atual governo federal de interromper a política de aumento real do salário mínimo é duplamente equivocada: congela desigualdades sociais abissais e desestimula participação dos mais pobres no mercado de consumo”, denunciou o chefe do Executivo maranhense.
Flávio Dino sublinhou também “a grave destruição de serviços públicos com o colapso das finanças públicas em todos os níveis. Com a economia parada, como recuperar estradas, ampliar hospitais, realizar concursos e pagar servidores?”, indagou. “O Brasil está parando e lamento que alguns não queiram ver”, prosseguiu o líder comunista.
“De modo bem resumido: o aprofundamento da recessão econômica está destruindo as finanças públicas, paralisando serviços públicos e ampliando a desesperança da população. Hoje esta é a maior ameaça ao Estado Democrático de Direito”, afirmou.
Flávio Dino alertou também para o fato de estarem crescendo “na prática os sinais de um Estado militar e policialesco no Brasil”. “Tiros, armas, a ideia falsa de que somente militares nos salvarão, violência e ódio para todos os lados, o suposto horror à “velha política”. Receita que pode conduzir a uma ditadura aberta”, completou o governador.
Eu tou esperado ver ele rastejando feito cobra.
Ele, quem, leitora?