Segundo a Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), se motos e implementos rodoviários forem somados ao resultado geral, o crescimento do setor automotivo no ano de 2017 é de apenas 1,33%
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) anunciou na sexta-feira (5) que a indústria produziu 2.699.672 veículos em 2017.
Apesar de ter aumentado em relação a 2016, depois de três anos de queda livre, o número de unidades produzidas em 2017 é muito inferior aos 3.740.718 de 2013, e o crescimento se deu principalmente pela expansão do mercado externo que absorveu 762.033 unidades contra 565.111 em 2016.
As vendas de veículos novos (excluindo motos) no mercado interno subiram 9,23%. No maior segmento, o de automóveis, com 1,85 milhões de unidades, a alta foi de 9,9%. Os comerciais leves (furgões e picapes) avançaram 6%. A venda de caminhões cresceu 3,5% e a de ônibus 10,6%. Porém, o segmento de motos, que é contado separado, fechou o ano com 851 mil unidades vendidas, uma queda de 14,7% em relação a 2016.
Segundo a Fenabrave (Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores), se motos e implementos rodoviários forem somados ao resultado geral, o crescimento do setor automotivo no ano de 2017 é de apenas 1,33%.
Diante de números tão raquíticos, comemorar uma suposta recuperação, como faz o governo e certa mídia interessada em manter a política de tirar do povo para dar aos rentistas, serve única e exclusivamente para lançar a economia, abatida pela crise, num longo e penoso processo de estagnação.
Confira o gráfico abaixo: