O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou que a Prefeitura se programa para abrir 13 mil novas sepulturas em cemitérios para enterro de vitimas da Covid-19 nas próximas semanas.
“O pior ainda está por vir. Vamos fazer tudo o que for possível para que a gente não tenha em São Paulo o que se verifica pelo mundo, de Equador, a Nova York. A questão do enterro dos mortos tem sido um desafio”, disse Covas.
A preocupação com o sepultamento das vítimas foi foco do pronunciamento de Covas. “A nossa preocupação é estarmos preparados para organizar e minimizar a dor das famílias para que possam dar um sepultamento digno aos entes que serão perdidos”, disse o prefeito.
A Prefeitura de São Paulo elaborou um plano de ampliação para o serviço funerário. Segundo Bruno, a capacidade de sepultamentos dos cemitérios está sendo ampliada de 240 para 400 enterros por dia. Para isso, cerca de 220 coveiros foram contratados para reforçar as equipes. No início de abril, a prefeitura teve de afastar 60% de um total de 250 coveiros por terem mais de 60 anos de idade e estarem no grupo de risco.
A frota de carros funerários também foi ampliada de 36 para 56. Agências de serviço funerário estão sendo instaladas em hospitais que são referência para o tratamento da Covid-19.
A prefeitura ainda programa comprar 38 mil urnas funerárias para serem entregues até o fim de maio, além de oito câmeras refrigeradas que poderão armazenar até mil corpos.
O prefeito relembrou a tragédia registrada em Guayaquil para pedir que as pessoas fiquem em casa. Na cidade equatoriana, vítimas da Covid-19 morreram em casa porque a rede hospitalar não consegue atender os doentes. Na internet, circulam imagens que mostram corpos nas calçadas ou sendo carregados por familiares por causa do esgotamento do serviço funerário.
Interessante como eles são especialistas no que está por vir! Rsrs. Estão dizendo isso desde janeiro e, pasmem, eles têm acertado! Ainda bem que não é um genocídio premeditado! Eu ficaria preocupada. Rsrs.
Essa situação, realmente, não nos estimula a rir.
Deixa de ser implicante. Rsrs.