O secretário de Saúde britânico, Matt Hancock, afirmou compreender as “pressões econômicas” realizadas por alguns setores para remover as restrições impostas pelo combate ao covid-19, mas que não permitirá mudanças até que seja seguro fazê-las.
Neste sábado o número de contagiados beirou os 150 mil e os de mortos ultrapassou ou 20 mil, reforçando a posição do governo de enfrentar a pandemia, particularmente com quarentena.
O fato, assinalou o secretário de Saúde, é que não pode haver recuo nesta política de isolamento, devido aos graves riscos que implicaria para a sobrevivência e a vida de milhões de britânicos. Por isso, frisou, “não permitirei que sejam feitas alterações inseguras”. “Temos que manter o público seguro”, sublinhou.
De acordo com o secretário, o Reino Unido continuará em “lockdowm” – como denominam a suspensão total de atividades – até, pelo menos, o próximo dia 7 de maio, pois “a pior coisa para a economia seria um segundo pico”. E, em vez disso, alertou Matt Hancock, “se você conseguir reduzir o número de novos casos, poderá detê-lo por meio de testes, rastreamento e rastreamento. E isso permitirá que você libere mais medidas”, concluiu.