O Brasil ultrapassou a marca das 4.000 mortes causadas por coronavírus neste sábado (25), segundo dados do Ministério da Saúde. Nas últimas 24 horas foram registrados 346 óbitos, elevando o total para 4.016 –-aumento de 9,4% em relação ao dia anterior. Já os casos confirmados chegaram a 58.509, na sexta-feira eram 52.995.
O ministério divulgou ainda que, ao todo, 29.160 pessoas se recuperaram da Covid-19, enquanto 25.333 estão em acompanhamento. A taxa de letalidade da doença no país é de 6,9%.
São Paulo é o epicentro do coronavírus no país, com 1.667 óbitos e 20.004 casos confirmados da doença. Em segundo lugar, está o Rio de Janeiro, que registra 6.282 pessoas diagnosticadas e 570 mortes.
Em seguida aparecem Pernambuco, com 381 óbitos e 4.50t casos confirmados; Ceará, com 310 mortes e 3.421 casos; Amazonas, com 287 mortes e 3.635 casos; e Maranhão, com 100 óbitos e 2.106 casos.
No total, as mortes causadas pelo coronavírus em cada estado são: Acre (11); Alagoas (29), Amapá (19); Amazonas (287); Bahia (70); Ceará (310); Distrito Federal (26); Espírito Santo (47); Goiás (25); Maranhão (100); Mato Grosso (9); Mato Grosso do Sul (7); Minas Gerais (58); Pará (86); Paraná (69); Paraíba (46); Pernambuco (381); Piauí (17); Rio Grande do Norte (40); Rio Grande do Sul (34); Rio de Janeiro (615); Rondônia (7); Roraima (3); Santa Catarina (42); São Paulo (1.667); Sergipe (9); Tocantins (2).
A região com mais casos confirmados é a Sudeste, com 25.583 (51,7%). Na sequência estão Nordeste, com 13.381 (27%); Norte, com 5.514 (11,1%); Sul, com 3.191 (6,4%), e Centro-Oeste, com 1.823 (3,7%). A taxa de letalidade no país é de 6,7%.
Luto pelos 1.000 falecimentos em São Paulo
A cidade de São Paulo ultrapassou os 1.000 óbitos na sexta-feira (24) e o prefeito Bruno Covas (PSDB) decretou luto oficial de três dias no município. O luto foi decretado “como expressão de profundo pesar pelos falecimentos ocorridos”, segundo consta no documento assinado por Bruno Covas.
O prefeito justificou o estado de luto com “o espírito de solidariedade do povo paulistano, que está enfrentando unido a grave pandemia do coronavírus”, e demonstrando “a grande tristeza de que a cidade de São Paulo é tomada, com as 1.000 mortes” e, por fim, “a desolação que se abate sobre cada uma das famílias enlutadas”.
O prefeito ativou um plano de emergência em cemitérios. O objetivo é atender o aumento da demanda em decorrência de óbitos da Covid-19 (doença provocada pelo coronavírus).
As medidas prevêem a criação de centro de informação, centro de logística para sepultamentos, locação de câmaras refrigeradas, contratação de novos coveiros, 13 mil sepulturas, entre outros.
A Prefeitura de São Paulo afirmou ter adotado ações que possibilitam a realização de 400 sepultamentos por dia, seguindo os protocolos de segurança dos profissionais e respeitando as vítimas e seus familiares, mas decidiu agir para evitar o colapso do serviço funerário, como já ocorreu em diversos lugares.
Segundo a administração municipal, a média histórica de sepultamentos é de cerca de 240 por dia no período de verão. Nos meses de inverno, esse número chega a 300 por dia.