Mensagem repetida agora pela Secom ficava na placa na entrada do campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, onde mais de um milhão de pessoas foram mortas
A propaganda de Bolsonaro repete uma das marcas registradas do nazismo: a mentira. Segundo Goebbels, o marqueteiro do regime de Hitler, se uma mentira for repetida mil vezes, torna-se verdade. É assim que agiram os funcionários da Secretaria de Comunicação (Secom), dirigida por Fábio Wajngarten, ao publicar uma peça, bem ao estilo goebbeliano, repetindo à exaustão que o presidente está em luta contra a coronavírus.
Isso é tão falso que nem ele mesmo acredita nisso. Aliás, é de domínio público que Bolsonaro nega a gravidade da pandemia da Covid-19, tenta obrigar o povo a se expor à infecção pelo vírus, não faz nada para ajudar se não for empurrado pelo Congresso e o STF e só critica quem está na luta contra o coronavírus. Toda essa mentira e a exaltação ao trabalho é para forçar o povo a se expor à infecção.
Veja a peça
O slogan, que fecha o show de mentiras divulgado pela Secom sobre as “espetaculares” medidas tomadas pelo presidente contra o vírus e a favor da população, foi retirado nada mais e nada menos do que da placa que ficava na entrada do campo de extermínio de Auschwitz, na Polônia, onde mais 1 milhão de pessoas foram mortas.
“O trabalho nos torna livres”, diziam os alemães aos escravos que foram esfolados e mortos por eles. Pois é exatamente esta mesma frase que fecha a propaganda da Secom sobre Bolsonaro e a Covid-19. “O trabalho nos torna livres.”
A identificação do bolsonarismo com os porões do nazismo não é novidade. Ela é tão intensa que, além de se apoiarem em milícias, tal qual fizeram os discípulos de Hitler, o último secretário de Cultura do goveno, Roberto Alvim, sem aquilatar adequadamente a correlação de forças na sociedade, achou que tinha espaço para se fantasiar de Goebbels e fazer um pronunciamento ridículo, usando frases inteiras do guru da comunicação nazista. Bolsonaro, que na véspera tinha rasgado elogios ao débil mental, foi obrigado – a contragosto – a demiti-lo, tal foi a reação da sociedade brasileira.
“A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional. Será dotada de grande capacidade de envolvimento emocional e será igualmente imperativa, posto que profundamente vinculada às aspirações urgentes de nosso povo, ou então não será nada”, discursou Alvim no vídeo postado nas redes sociais, ao som de uma ópera de Richard Wagner, compositor favorito dos nazistas. Era pura macaqueação da frase de Goebbels, dita numa reunião para diretores de teatro em 1933. “A arte alemã da próxima década será heroica, será ferreamente romântica, será objetiva e livre de sentimentalismo, será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada.”
Não sou bolsonarista, nunca fui.
No entanto teenho uma certa resistência de o chamar de facista, já que este movimento era autoritário, mas defendia a existência de burguêses e proletários e que estes deveriam se unir para o desenvolvimento da nação.
Apezar de ser totalmente ditatorial, havia uma legislação trabalhista, que proibia greves, mas instituiam um sindicato único em cada território para patrões e empregados e que estes deveriam negociar, havia controle ferrenho dos trabalhadores e dos sindicatos pelo estado, mas eles existiam.
Bolsonaro é liberal na economia, por ele não existiria legislação trabalhista nenhuma e os empresários que explorem o trabalhador mesmo, desde que eles estejam bem, Boso não se preocupa com os trabalhadores.
No entanto, as manifestações golpistas se assemelham sim as facistas, inclusive pelo barulho de fundo e pelo culto ao líder.
Sobre a propaganda nazista, bem, é claro que é bastante preocupante, há sim simpatizantes deste regime, como o antigo secretário Roberto Alvin e até o ministro da educação que também copiou uma frase de Hitler.
Mas a propaganda dizia:
“O trabalho liberta.”
Frase, aliás, usada pelo regime anterior, que era social democrata.
Pode se acuzar o governo de semelhança com o nazismo, mas a frase não é exatamente igual.
A esquerda precisa encontrar alguém que seja socialista na economia, mas conservador nos costumes, contra o aborto e a ideologia de gênero.
Sou totalmente afavor dos direitos lgbtq+ quee quem ofenda de qualquer forma essa comunidade pague de forma rigorosa porisso, mas a ideologia de gênero, que é influenciar jovens e crianças a adotarem este padrão realmente existe nas escolas e não é paranoia bolsonarista.
Nas escolas deve ser ensinado aos adolescentes que eles não podem ridicularizar ou descriminar este grupo, nem fazer chacotas,piadas de mal gosto e tudo que os humilhe, além de se ensinar sobre sexualidade e gravidês.
A esquerda precisa tirar este tema dos bolsonaristas para atrair mais simpatizantes.
Sou titoísta.
Leitor, você esqueceu de duas coisas:
1ª) fascismo em país imperialista é fascismo imperialista.
2ª) fascismo em país dependente é fascismo dependente, submisso à potência estrangeira dominante.
Esse último aspecto é que dá à Bolsonaro essa essência quadrúpede, diante de Trump e outros degenerados imperialistas.
Um fascista que vive de quatro, não deixa de ser um fascista.