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Após apresentação do relatório final, força policial solicitou o arquivamento do inquérito, em atendimento às solicitações do MPF
A PF (Polícia Federal) concluiu que Adélio Bispo de Oliveira foi o único responsável pelo ataque no atentado contra o então candidato à Presidência da República, Jair Messias Bolsonaro, durante evento de campanha eleitoral, em Juiz de Fora (MG), em 2018.
Após a retomada das investigações para identificar possíveis envolvidos foram cumpridos mandados de busca e apreensão para nova análise de equipamentos eletrônicos e documentos.
A PF identificou possível ligação de um dos advogados de Adélio com a organização criminosa PCC, embora essa conexão não tenha relação com os fatos investigados.
Consequentemente, o relatório final foi apresentado, atendendo às novas solicitações do MPF (Ministério Público Federal), e agora aguarda a manifestação do Juízo.
A PF recomendou o arquivamento do inquérito policial.
“ADÉLIO AGIU SOZINHO”
A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais deflagrou, nesta terça-feira (11), a Operação Cafua com o objetivo de apurar os crimes de lavagem de dinheiro e de organização criminosa praticados por grupo criminoso no Estado.
Um dos alvos foi o advogado Fernando Costa Oliveira Magalhães, defensor de Adélio Bispo. A investigação aponta ligações do defensor com o crime organizado e descarta, de uma vez por todas, a existência de mandante do atentado contra o ex-presidente.
“Adélio agiu sozinho”, afirmou o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, em café da manhã com jornalistas na manhã desta terça-feira (11).
EIS O CASO DA FACADA
Na tarde de 6 de setembro de 2018, o então candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, levou facada durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele era carregado nos ombros por apoiadores quando Adélio Bispo se aproximou e o feriu na barriga. O agressor foi preso imediatamente.
Bolsonaro foi socorrido e levado à Santa Casa de Misericórdia da cidade. O hospital informou que ele dera entrada na emergência, por volta de 15h40, com “lesão por material perfurocortante na região do abdômen”. Segundo os médicos, Bolsonaro chegou com a pressão baixa por causa da perda de sangue.
O então candidato teve lesões nos intestinos delgado e grosso e passou por cirurgia que durou cerca de 2 horas e terminou por volta das 19h40. O estado de saúde dele é estável. Por volta das 19h55, Bolsonaro foi levado para a UTI da Santa Casa de Juiz de Fora, onde passou a noite.
Depois do pós-operatório, Bolsonaro foi transferido para Hospital Sírio-libanês, de São Paulo, onde passou cerca de 10 dias para se recuperar.