“Depois de cortar 60% dos recursos da Farmácia Popular, Bolsonaro tirou 80% do dinheiro para construção de creches e 96% dos recursos da educação infantil para 2023”, denunciou também o ex-governador
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice-presidente na chapa do ex-presidente Lula (PT), registrou nas redes sociais que Jair Bolsonaro (PL) cortou 50% na capacidade de investimentos públicos no país no orçamento de 2023.
“Descobrimos mais um absurdo feito pelo atual governo com os recursos da União no orçamento de 2023: agora Bolsonaro corta em mais de 50% a capacidade de investimentos públicos do país, a menor da história do Brasil”, denunciou o ex-governador no Twitter.
Alckmin comentou, ainds, que “com Bolsonaro, o país não vence os desafios de infraestrutura e não diminui o custo de produção”. “Salário com perda real, cortes na Farmácia Popular, fraldas geriátricas e, agora, o investimento público: é hora de dar um basta. É hora de união por Lula”, completou.
O ex-governador já havia repudiado também, no domingo (11), os cortes de governo na farmácia popular, na construção de creches e nos recursos para a educação infantil.
“Acabo de ler na Folha mais um absurdo: depois de cortar 60% dos recursos da Farmácia Popular, Bolsonaro tirou 80% do dinheiro para construção de creches e 96% dos recursos da educação infantil para 2023”, escreveu no Twitter.
De acordo com nota técnica das consultorias de Orçamento da Câmara dos Deputados e do Senado, a proposta de Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2023 (PLN 32/22) corta investimentos, recursos para a ciência e prevê verba insuficiente para atender às leis de apoio à cultura.
Os investimentos previstos com recursos do Orçamento é de apenas R$ 22,4 bilhões para 2023 contra R$ 45,2 bilhões autorizados para 2022, uma redução de mais de 50%, apontam as consultorias.