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Um comunicado emitido pelo setor de tecnologia do Palácio do Planalto, logo após o segundo turno das eleições, realizado em 30 de outubro, foi recebido com desconfiança entre os próprios servidores da área de informática.
Segundo informação divulgada pelo portal Metrópoles, a mensagem informava que o sistema antivírus da rede da Presidência da República havia detectado “uma ameaça” e que, por isso, os computadores teriam que ser formatados – ou seja, teriam seu conteúdo todo apagado.
“O aviso foi recebido com estranheza por alguns destinatários, especialmente por ter sido disparado dias depois da derrota eleitoral de Jair Bolsonaro. O motivo é óbvio: em razão da tal ameaça detectada, com a suposta necessidade de formatar os computadores, arquivos importantes poderiam ser deletados”, diz a coluna do jornalista Rodrigo Rangel.
Ainda conforme a coluna, a mensagem informava que a suposta ameaça seria decorrente de um software tipo malware, que danifica arquivos e o sistema operacional dos computadores.
De acordo com o texto disparado para os funcionários do setor de informática, “em alguns casos” arquivos foram criptografados e a orientação era para formatar os equipamentos e, em seguida, reinstalar o sistema operacional padrão das máquinas.
Por conta disso, as equipes foram convocadas a chegar mais cedo no dia 3 de novembro para atuarem em uma força-tarefa destinada a “amenizar” a situação.
O comunicado dizia ainda que as outras áreas do Planalto já haviam sido informadas do problema.
Em sua coluna, Rodrigo Rangel conta que fez uma série de perguntas à Presidência da República e outros órgãos do governo, pedindo mais esclarecimentos sobre o episódio, mas não obteve resposta.