O sábado (3) amanheceu com ruas de diversos locais do país tomadas pelas manifestações contra o governo Bolsonaro, como no Rio de Janeiro, onde, às 10 horas, centenas de pessoas já se concentravam em frente ao Monumento a Zumbi dos Palmares, no centro da capital.
Próximo ao meio-dia, o protesto já tomava a Avenida Presidente Vargas em direção à Cinelândia.
Organizado por movimentos sociais, entidades estudantis, políticos de diversos partidos, sindicatos e centrais sindicais, os manifestantes pedem impeachment do presidente Jair Bolsonaro, acusado de ser o principal responsável pelas mais de 500 mil mortes de brasileiros na pandemia e, agora, mais repudiado ainda pelas denúncias de corrupção na compra de vacinas, conforme vem sendo apontado pela CPI da Covid-19, no Congresso Nacional.
Os manifestantes também reivindicam aceleração da vacinação e auxílio emergencial de R$ 600. Portando faixas como “Fora Bolsonaro”, “Vida, pão, vacina e educação”, os manifestantes também denunciam a inflação e a carestia dos alimentos, defendem a ciência e o SUS, o fim das privatizações, e exigem respostas às denúncias de corrupção no governo.
“O Brasil não aguenta o governo genocida, e agora investigado por corrupção, de Jair Bolsonaro até 2022. O impeachment é urgente, tem de ser agora”, diz uma das notas que convocou o ato.
No Estado, protestos também aconteceram ou estão acontecendo em diversos municípios, como Campos, no Norte Fluminense, que concentrou manifestantes por volta das 10h, na Praça São Salvador, no Centro; Macaé, Magé, Barra Mansa, Búzios, Nova Iguaçu, Petrópolis, Volta Redonda, Resende e Valença, Rio das Ostras, Saquarema, Três Rios, São Fidélis e Cachoeira de Macacu, entre outros.