Os bancos lideram o ranking em reclamações dos trabalhadores por direitos trabalhistas devidos em São Paulo. O Itaú assumiu a liderança este ano, com 3.320 ações movidas pelos trabalhadores bancários – em 2017 constava como o terceiro no rol de reclamações, com 4.247 processos. Em 2017 o Bradesco liderava com 5.143 – agora aparece em 6º com 2.627. Já o banco Santander aparece na terceira posição entre os maiores litigantes, do TRT-2, respondendo a 3.033 processos neste ano, contra 3.508 processos para o mesmo período analisado.
A principal reivindicação dos bancários continua sendo o pagamento de horas extras devidas, segundo a assessora jurídica do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Cynthia Valente, “O objeto principal das ações trabalhistas contra instituições financeiras são as horas extras, que rendem as ações com maiores valores. Já era assim e continua sendo. O que a gente vê é um recuo do trabalhador em entrar com ação, com receio de ter que pagar”, disse a advogada, referindo-se às mudanças da Reforma Trabalhista.
Além dos bancos, as empresas de telefonia celular Claro e Telefônica (Vivo), Atento (presta serviço de teleatendimento), de supermercados Pão de Açúcar e Carrefour e a empresa Via Varejo (controladora das redes de lojas Ponto Frio e Casas Bahia), também se destacam no ranking de reclamações dos trabalhadores por eventuais direitos trabalhistas devidos.
Os principais direitos reivindicados nos tribunais também seguem praticamente os mesmos, antes e depois da chamada “reforma”. Não cumprimento do aviso prévio, bem como o não pagamento de verbas rescisórias, multa de 40% do FGTS, férias e 13º proporcionais são os principais objetos de reclamação dos trabalhadores.
Quando o Brasil acordar e estudar o processo de seleção interna das empresas….quanta sujeira….. hereditário…. escravidão disfarçado