A autoproclamada presidente Jeanine Añez emitiu cinco ‘ordens de captura’ contra destacados integrantes do governo de Evo Morales.
Os dirigentes agora perseguido encontram-se todos exilados na embaixada do México em La Paz.
Os perseguidos são Juan Ramón Quintana, ex-ministro da Presidência; Victor Hugo Vásquez, ex-governador de Oruro; Nicolás Laguna, ex-diretor da Agência de Governo para Eletrônica e Comunicação; Wilma Alanoca, ex-ministra da Cultura e o ex-diretor de Informática do órgão eleitoral boliviano, Sergio Beltrán.
As denúncias contra os líderes do governo de Evo variam. As mais graves são contra Quintana que é acusado de “terrorismo e sedição”.
As ordens de captura, assim como as denúncias de perseguições a líderes sindicais e sociais, negam inteiramente a proclamada intenção dos golpistas que depuseram Evo de negociar acordos e apontam na direção contrária do proclamado respeito ao voto do povo em novas eleições com o TSE renovado.
O anúncio da arbitrariedade foi feito por Karen Longaric, indicada para ministra do Exterior pela autoproclamada presidente. Ela declara que os acusados não terão salvo-condutos e que se não forem entregues pelo governo do México ficarão na embaixada “pelo tempo que for necessário”.
Tudo isso ocorre apesar desse governo anunciar acordo com o partido MAS para convocar eleições supostamente “limpas” com um TSE “renovado”.