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O PTB, partido presidido por Roberto Jefferson e que compõe a base bolsonarista, teve um desempenho péssimo nas eleições, caindo de 10 deputados federais para apenas 1 e não elegendo nenhum senador.
A legenda não atingiu a cláusula de barreira e perdeu o direito do fundo partidário e de tempo de televisão.
Roberto Jefferson, que já foi condenado por corrupção, se tornou miliciano de Jair Bolsonaro durante o governo e transformou o PTB em uma linha auxiliar do bolsonarismo, abrigando alguns dos mais golpistas, como Daniel Silveira.
Jefferson lançou-se candidato à Presidência, mas teve o registro cassado por sua condenação no chamado “mensalão”. Ele colocou, então, a aparição do falso padre Kelmon como substituto para ajudar Jair Bolsonaro nos debates.
Em 2018, o PTB elegeu 10 deputados e dois senadores. O partido já vinha definhando, visto que em 2014 foram eleitos 25 deputados e dois senadores.
Dessa vez, somente o ex-vereador Bebeto, do Rio de Janeiro, foi eleito pelo PTB.
O PTB recebeu R$ 8,4 milhões do fundo eleitoral, dinheiro que Jefferson usou para impulsionar campanha de familiares e amigos. Nenhum conseguiu ser eleito.
Cristiane Brasil, filha de Roberto Jefferson, usou R$ 2,87 milhões do fundo e recebeu apenas 6.730 votos para deputada federal em São Paulo. Roberto Jefferson Filho, outro filho do presidente do PTB, usou R$ 2,5 milhões para receber 1.833 votos no Pará.
Cristiane Brasil disse que o PTB está negociando composições com outros partidos ou “atrair outros políticos de direita que integram a base bolsonarista”.
Enquanto conselheiro de Jair Bolsonaro, Roberto Jefferson pressionou para que ele tentasse um golpe de Estado. Em agosto de 2021, Jefferson foi preso por ameaças à democracia e por tentar organizar seus aliados para um golpe.