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O senador Omar Aziz (PSD-AM), que presidiu a CPI da Pandemia, afirmou que Jair Bolsonaro “abre a boca para jogar fezes” e que é “uma pena que o Brasil seja governado por esse tipo de gente”.
Aziz respondeu ao comentário de Jair Bolsonaro, que o chamou de “cara de capivara”.
“O sentimento que eu tenho nesse momento, além de preocupação, é de pena com quem está passando fome e dificuldade”, falou.
O senador disse que Bolsonaro quando era parlamentar era do tipo que “tira proveito de funcionários do próprio gabinete”, referindo-se aos esquemas de “rachadinha” que existiam nos gabinetes de Jair e seus filhos.
Rachadinha é quando um parlamentar pega para si uma parte, ou todo, do salário de seus assessores, reais ou funcionários fantasmas. A prática é considerada crime de peculato.
Omar Aziz afirmou, ainda, que as coisas que Bolsonaro fala não deviam mais ser levadas a sério. “Depois que os cientistas brasileiros se recusaram a receber a comenda científica, a imprensa não deveria mais dar trela para esse sujeito”.
Ao todo, 21 cientistas se recusaram a receber a medalha da Ordem Nacional do Mérito Científico do governo Bolsonaro por conta de seu negacionismo e da perseguição contra pesquisadores.
“Enquanto cientistas, não compactuamos com a forma pela qual o negacionismo em geral, as perseguições a colegas cientistas e os recentes cortes nos orçamentos federais para a ciência e tecnologia têm sido utilizados como ferramentas para fazer retroceder os importantes progressos alcançados pela comunidade científica brasileira nas últimas décadas”, diz o manifesto assinado pelos 21 cientistas.
O relatório final da CPI da Pandemia denuncia Jair Bolsonaro pela prática de nove crimes durante a pandemia.
A investigação concluiu que Bolsonaro cometeu os crimes de: prevaricação; charlatanismo; epidemia com resultado morte; infração a medidas sanitárias preventivas; emprego irregular de verba pública; incitação ao crime; falsificação de documentos particulares; crime de responsabilidade e crimes contra a humanidade.