Em seu primeiro encontro com governadores eleitos e reeleitos para o mandato que se inicia em 2019, Bolsonaro defendeu nesta quarta-feira (14) a aprovação no Congresso Nacional de medidas “amargas”. “As reformas passam pela Câmara, passam pelo Senado. São as mais importantes. Pedimos nesse momento que tenham a perfeita noção de que algumas medidas são um pouco amargas”, disse.
Ele defendeu a aprovação de reformas econômicas que a equipe de seu governo está concluindo, sem citar especificamente nenhuma delas. O presidente eleito indicou ainda que as unidades da Federação também deverão impor sacrifícios à população, quando destacou que tanto a União como os estados vivem momento de dificuldade.
Bolsonaro afirmou que deseja “dividir” esses desafios com os governadores. Segundo o presidente eleito, todos são “responsáveis pelo futuro”. Ele disse que o momento pede união entre os governantes, independentemente de afinidades partidárias.
“Faremos todo o possível para atendê-los, independente de coloração político-partidária. Não interessa se o colega é governador do PT, ou de outro partido qualquer, como o DEM ou o meu PSL”, declarou.
A reunião foi organizada pelos governadores do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), de São Paulo, João Doria (PSDB), e do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).