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A finalidade é fortalecer as denúncias como o genocídio promovido pelo estado sionista de Israel contra o povo palestino
A FSM (Federação Sindical Mundial) vai inaugurar seu escritório no Brasil, dia 1º de março, durante a realização do Conselho Presidencial, em jantar de confraternização na sede da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil). O escritório ocupará o andar térreo da entidade e contará com o apoio, também, da Central dos Sindicatos Brasileiros e da Intersindical.
Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, “o escritório dará apoio, em especial na América Latina, ao trabalho de denúncia política e solidariedade entre os trabalhadores desenvolvidos pela entidade mundial, como a denúncia do genocídio promovido pelo estado sionista de Israel na Palestina ou a ingerência nos assuntos internos da Rússia. A OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) fornece armas à Ucrânia desde o golpe fascista de 2014”, ressalta.
Segundo Adilson, “o mundo enfrenta hoje a pior crise desde a 2ª Guerra Mundial. Os EUA, maior potência imperialista, vem sendo colocado em xeque”. Adilson avalia que o surgimento de novos blocos alternativos, como os BRICS, o G77 (coalizão de países em desenvolvimento), entre outros, evidencia o esforço de várias nações para reconfigurarem uma Nova Ordem Internacional.
Para o dirigente sindical, “a cada dia, cresce o clamor das nações contra o assalto a suas riquezas, exploração desenfreada dos trabalhadores e a luta contra a hegemonia do dólar, do FMI, do Banco Mundial e do poderio militar da OTAN”. Na sua avaliação, “a decadência do império, por outro lado, aumenta sua agressividade – não excluindo a possibilidade de uma 3ª Guerra Mundial, novas guerras regionais, novas invasões e a instalação de mais bases militares pelo mundo”, o que exige, por parte dos trabalhadores, mais eficiência para fortalecer a resistência, as tentativas de retrocesso econômico, político e nos direitos adquiridos.
Conforme o anfitrião do conselho presidencial da FSM, serão os seguintes os objetivos do escritório:
1) Ampliar o trabalho da FSM de denúncia dos crimes do imperialismo no mundo.
2) Ampliar o trabalho da FSM para fortalecer a resistência dos trabalhadores na luta pela paz, contra a OTAN, contra as guerras imperialistas de usurpação, contra o terrorismo, o sionismo e o fascismo, contra os bloqueios e as sanções econômicas, na defesa dos Direitos Humanos e dos direitos dos trabalhadores, cada vez mais atacados, e da soberania das Nações.
3) Apoiar a luta dos trabalhadores contra a violação dos direitos, e ampliar as denúncias da ação do imperialismo contra os povos e a soberania das nações nas Conferências Internacionais da OIT, particularmente na Comissão de Normas, como vinha sendo feito de forma contundente pela FSM, seja na denúncia das constantes discriminações à Cuba, à Bielorrússia, ao Sudão e à Venezuela após a eleição do presidente Chávez, seja na denúncia da violência praticada contra sindicalistas na Colômbia, entre outros. Com a forte e sistemática atuação da FSM foi possível, inclusive, eleger pela primeira vez em 2008, o vice-presidente da ACFTU da China, Jiang Guangping, para o Conselho de Administração da OIT.