
O presidente interino de Burkina Faso, Ibrahim Traoré, declarou gratuidade da educação no país para todos os estudantes, cobrindo todos os níveis de educação da escola primária até a universidade.
Instituições de ensino públicas de Burkina Faso daqui para frente não irão mais ter mensalidades e taxas de matrícula. Traoré anunciou a medida em um discurso à nação, cujo governo revolucionário colocou como eixo central a libertação do país dos resquícios da dominação colonial.
Com isso, milhões de estudantes em situação de pobreza e de áreas rurais carentes serão beneficiados com melhor acesso igualitário à educação. Isso vai ajudar no combate ao analfabetismo e a criar uma força de trabalho qualificada, mantendo as crianças nas escolas dentro de um plano de redução da desigualdade, esclareceu o presidente.
O governo de Burkina Faso também está criando iniciativas para combater o problema de falta de moradias no país. Especialmente para pessoas que perderam suas casas, deslocadas internamente no país, devido a problemas de segurança internos. As medidas têm início com a construção imediata de 1.000 moradias. O plano prevê a superação da falta de moradia até 2030.
Outro foco de Traoré é no investimento na infraestrutura pública, com a declarada intenção de criar sustentabilidade de longo prazo para o desenvolvimento nacional. O governo de Burkina Faso está implementando reformas para tornar mais eficiente a entrega de projetos de construção pública e a criação de normas técnicas estritas que preservem a segurança e o meio ambiente.
O governo está planejando financiar a educação gratuita através de uma série medidas orçamentárias, como o rendimento da indústria de mineração nacionalizada, agricultura e investimento em parceria, especialmente, com a Rússia.
Anuncia a construção de uma unidade de beneficiamento do ouro para que o país pare de exportar apenas a pepita. Também definiu a industrialização através de indústria têxtil, que tire proveito da produção local de algodão.
Também deixou claro que o país não se valerá de empréstimos do FMI ou do Banco Mundial que geram dependência ao invés de desenvolvimento com as forças do país no terreno econômico.
É uma boa iniciativa e muito benéfico, cada vez mais o país vai se tornando forte e muito melhor para a África.