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Os manifestantes se concentraram no entorno do Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para protestar contra o leilão do campo de Libra. Em frente às grades dos bloqueios formados por homens da Força Nacional e do Exército, eles agitaram bandeiras de partidos políticos, movimentos sociais e sindicatos de diversas categorias e gritaram palavras de ordem. Os policiais agiram com violência, utilizando bombas de gás lacrimogênio, tiros e spray de gás de pimenta para dispersar o ato. A agressão deixou pelo menos seis manifestantes feridos.
O leilão do campo de Libra – o maior campo petrolífero do mundo – demonstrou que a intenção do governo era a de entregar Libra ao cartel multinacional das petroleiras, a ponto de nomear para a diretoria da PPSA o entulho tucano, lobista de petroleira, da época de Zylbersztajn e Reichstul, em troca da entrada da Shell e Total. Segundo, demonstrou que o governo não entregou mais para o cartel das petroleiras porque o povo, a mobilização em todo o país, não deixou que a Petrobrás fosse mais esbulhada. Libra foi realmente inédito: o leilão de uma área onde o petróleo já foi descoberto.