As Centrais Sindicais se reuniram na última quinta-feira (1) para discutir as formas de combate a reforma da Previdência que ameaça voltar à pauta do Congresso Nacional. O primeiro encontro das entidades após as eleições reuniu CTB, CSP- Conlutas, Força Sindical, CUT, Intersindical e CSB.
Diante das ameaças de um retorno da reforma à pauta, ameaçando direitos históricos dos trabalhadores, as centrais convocaram para o próximo dia 12 de novembro um seminário sobre a previdência que possa indicar pontos importantes para que o sindicalismo possa defender, caso essa discussão volte, efetivamente.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical, conclamou a unidade das Centrais “Só a unidade vai nos dar forças para fazer frente a esse e a outros ataques do novo governo, que estão por vir”, disse.
Wagner Gomes, secretário geral da CTB, disse que “estamos diante de uma proposta ainda pior que a de Temer. Não só acaba com a aposentadoria tornando-a um serviço que será gerido pelos bancos, o que eles estão chamando de modelo de capitalização. Ou seja, mais uma vez querem que a classe trabalhadora pague a conta. Não iremos aceitar”, alertou.
Em nota, as entidades estabeleceram quatro diretrizes para o próximo período. São elas: (1) Intensificar a luta contra a proposta da reforma da Previdência Social, divulgada recentemente pelos meios de comunicação; (2) Organizar o movimento sindical e os segmentos sociais para esclarecer e alertar a sociedade sobre a proposta de fim da aposentadoria; (3) Realizar um seminário, em 12 de novembro, para iniciar a organização da campanha nacional sobre a Previdência que queremos; (4) Retomar a luta por uma Previdência Social pública, universal, que acabe com os privilégios e amplie a proteção social e os direitos.