Centrais preparam 1º de Maio unitário reunindo ampla frente contra política genocida de Bolsonaro

As Centrais Sindicais irão realizar no dia 1º de Maio uma atividade especial em homenagem ao Dia do Trabalhador.

A atividade será realizada online com convidados de diversos setores da sociedade trazendo como tema o combate à política genocida de Bolsonaro que, diante da epidemia do Coronavírus, deixa milhões de trabalhadores desamparados, sem garantia de renda, e milhões sendo jogados ao desemprego.

De acordo com as Centrais organizadoras – CUT, Força Sindical, CTB, CGTB, UGT, Nova Central, Conlutas, CSB, Intersindical, Central Pública do Servidor – será um 1º de Maio de resistência, num momento em que os trabalhadores têm que estar ainda mais unidos para barrar as medidas do governo que estão levando milhões à fome.

Além de não garantir o emprego e os salários para que os trabalhadores fiquem protegidos em suas casas, o governo ainda cria inúmeras barreiras para que informais e trabalhadores autônomos consigam ter acesso ao auxílio emergencial.

O número de cadastrados no programa que necessitam da verba para comprar alimento chaga a 70 milhões. Até o momento o governo creditou o dinheiro a 39,1 milhões de pessoas. No entanto, muitos ainda não conseguiram acessar a verba por não ter conta bancária e precisar de dirigir às filas da Caixa para sacar o auxílio.

De acordo com as entidades estão convidados para participarem da atividade os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre, os ex-presidentes Fernando Henrique e Lula, o ex-candidato a presidente, Ciro Gomes, o governador do Maranhão, Flávio Dino, e o ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e também o Papa Francisco.

Além das autoridades, estão convidadas ainda entidades como OAB, ABI, CNBB, OMS, UNE, ANPT, Povo Sem Medo, entre outras.

As Centrais também ressaltam que o 1º de Maio marcará a defesa unitária da sociedade brasileira em defesa da democracia e contra as manifestações pró-ditadura de Bolsonaro.

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Respostas de 2

  1. um dos objetivos da criação da CUT, se não o principal, era UNIR todos os Sindicatos sob uma só REGÊNCIA, porém o peleguismo, a sede e ganancia pelo poder provocaram um grande racha e assim surgiram “trocentas centrais únicas”, e quem mais uma vez saiu perdendo foi o trabalhador, portanto esse movimento será inócuo, pois esse (des)governo já detonou com quase todos os direitos da classe trabalhadora conquistados com muita luta ao longo dos anos, e as Centrais e Sindicatos nada fizeram para impedir.

  2. A Cut parece que ainda não entendeu que o 1º de maio que pretendemos é amplo e unitário, se prende a picuinhas e vaidades do passado, com um discurso de distanciamento da realidade e do que a conjuntura exige, uma aliança ampla para derrotar o bolivarismo, está na hora de “chegar junto”, ou vão querer engrossar o cordão dos bolsonaristas, não creio, se acheguem!

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