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A coligação Brasil da Esperança, do candidato a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pediu à Justiça a prisão do diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, e de superintendentes regionais que não estejam cumprindo a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que proibiu operações de blitz neste dia de eleições.
“Peço aos parlamentares da nossa coligação que se dirijam aos locais das operações em seus estados e deem ordem de prisão aos policiais,inclusive PMs como no RJ”, publicou no Twitter a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann.
O TSE vetou operações da PRF neste domingo, mas a determinação não está sendo cumprida e está atrapalhando a ida de eleitores às seções de votação.
Denúncias em todo país mostram que foram realizadas blitz, especialmente no Nordeste, onde Lula tem larga vantagem e Bolsonaro é rejeitado largamente.
Muitas eleitores deixaram de votar por causa dos bloqueios.
Ouça relato de bloqueio criminoso:
Neste domingo, o presidente do TSE determinou, por volta de 12h, que o diretor da PRF explique as razões de operações que vêm sendo denunciadas por eleitores nas redes sociais.
No despacho, Moraes citou uma publicação que acusa a PRF de fazer uma blitz em Cuité (PB) que estaria impedindo os eleitores de votar. Em outro vídeo, o prefeito da cidade, Charles Camarense, disse ter recebido vários relatos de operações similares no Nordeste. Segundo ele, os atos parecem “orquestrados”.
Segundo informações da própria PRF, 514 ações de fiscalização contra ônibus foram feitas até as 12h35. O número de abordagens no segundo turno já é 70% maior do que o que foi registrado no primeiro turno.
O diretor da PRF esteve com Alexandre de Moraes para dar explicações. Ele se comprometeu a suspender as operações.
A Coligação Brasil da Esperança é formada pelas federações FE BRASIL (PT/PV/PC do B) e PSOL/REDE, PSB, Solidariedade, PROS, Avante e o Agir.
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