O primeiro a ser ouvido pela CPI da Pandemia no retorno do recesso é o reverendo Amilton Gomes de Paula, nesta terça-feira (3), a partir das 9 horas. Ele é apontado por representantes da Davati Medical Supply como “intermediador” entre o governo federal e empresas que ofertavam vacinas.
Com foco nas investigações sobre denúncias de possíveis irregularidades e propinas na aquisição de vacinas contra a Covid-19, a CPI retoma os trabalhos nesta semana com previsão dos depoimentos também do sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, e de Túlio Silveira, representante da empresa.
A convocação de Amilton foi pedida pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Segundo as denúncias já apresentadas, o diretor de Imunização do Ministério da Saúde, Laurício Cruz, autorizou o reverendo a comprar, por meio da ONG Secretaria Nacional de Assuntos Humanitários (Senah), 400 milhões de doses de vacinas contra a covid-19.
O depoimento havia sido inicialmente marcado para 14 de julho, mas foi adiado porque o reverendo apresentou atestado médico alegando problemas renais, o que foi confirmado por perícia médica do Senado.
Na quarta-feira (4), a expectativa da CPI é ouvir Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, e responsável por negociar a vacina Covaxin, produzida pelo laboratório indiano Barath Biotech. A defesa de Maximiano acionou o STF (Supremo Tribunal Federal) para pedir que o empresário seja autorizado a faltar ao depoimento na CPI.
Fonte: Agência Senado