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O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP) realiza no próximo dia 1º de outubro seu processo eleitoral. Originalmente prevista para 3 de junho, as eleições chegaram a ser adiadas para 15 de julho, sendo suspensa por ordem liminar da justiça.
São cinco candidatos que discutem como a gestão do conselho deve se relacionar com a categoria, a produção de conhecimento e como os engenheiros se colocam sobre os acontecimentos conjunturais.
Para José Manoel Ferreira Gonçalves, engenheiro civil, advogado e jornalista, a atual gestão tem se mantido longe do debate nacional, se “acovardado, no canto, porque eles não têm tempo de pensar nisso, porque o pensamento deles é pequeno, é tacanho. Só pensam em atender as vantagens pessoais de alguns […] O Conselho não pode estar omisso, por exemplo, na questão da Petrobrás. Não pode estar omisso na questão do cimento. Há um cartel do cimento que prejudica a sociedade e o silêncio é absolutamente ensurdecedor. O mesmo acontece na discussão da Petrobrás”, afirma.
Gonçalves busca ainda levantar a discussão sobre “o importante papel das políticas de transporte público para a redução dos impactos ambientais e para a melhoria de vida das sociedades”, se colocando na luta pela retomada da malha ferroviária.
Marco de Faveri, também candidato a presidência do Conselho, propõe o “resgate” dos “tempos de glória” da engenharia. “Seremos os líderes da nova economia, admirados, afinal em um mundo que demanda a cada dia, mais dados (informação) para poder absorver uma crescente população, ninguém melhor que os profissionais do sistema Confea/Crea para promover a melhoria na qualidade de vida a todos os Brasileiros”, diz o candidato em seu conjunto de propostas divulgados no site do Crea-SP.
O atual presidente do Crea-SP, Vinícius Marchese Marinelli, com uma campanha muito mais voltada para a parte técnica do Conselho elencou como objetivo de sua candidatura “fortalecer sua principal função, que é fiscalizar o exercício profissional, agregando novas iniciativas como capacitação dos profissionais e desenvolvimento de inteligência de mercado”.
Os outros dois candidatos, William Vieira Gonçalves, e Rodrigo Fonseca, não divulgaram informações sobre suas propostas ou plataformas de campanha.
A eleição acontece em conjunto com a do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).