O deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) classificou como “terrível” a notícia de que a Amazônia teve a maior taxa de desmatamento desde 2008.
“Mais uma triste marca do governo: a Amazônia teve a maior taxa de desmatamento desde 2008, com a derrubada de mais de 10 mil km2. O estudo também aponta o que Bolsonaro teima em negar: a alta no desmatamento levou, sim, ao aumento de queimadas. Terrível!”, afirmou o deputado, líder da oposição na Câmara.
Os dados estão num estudo recém-publicado no periódico internacional “Global Change Biology”, divulgado pelo jornal O Globo, do domingo (17).
Para os cientistas do estudo, o desmatamento foi a principal causa das queimadas e estas transformaram as florestas em prisioneiras do fogo.
O estudo rebateu as alegações de Bolsonaro sobre as queimadas na Amazônia em agosto de 2019, as quais foram consideradas pelo governo como dentro de uma situação normal e “abaixo da média dos últimos anos”.
Para rebater as alegações bolsonaristas, os cientistas estimaram a área desmatada de agosto de 2018 a julho de 2019. Eles fizeram o cálculo baseados no fato de que o Prodes, programa do Inpe que mede a taxa anual de desmatamento e cujo número deste ano deverá ser anunciado na segunda-feira (18), é, em média, 1,54 maior que as taxas de desmatamento medidas em tempo quase real a partir do sistema Deter-b .
