A CPI da Covid-19 se reúne, nesta terça-feira (13), a partir das 9 horas, para ouvir o depoimento de Emanuela Medrades, diretora técnica da Precisa Medicamentos.
A empresa fez intermediação nas negociações para compra da vacina indiana Covaxin.
HABEAS CORPUS
A diretora da Precisa Medicamentos terá o direito de ficar em silêncio durante a oitiva desta quarta-feira.
O habeas corpus foi concedido pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux, alegando que os fatos indicam que Emanuela Medrades vai ser ouvida na condição de investigada e não como testemunha.
Aos jornalistas, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que “onde a Global e a Precisa colocaram a mão, está claro para o país que houve alguma coisa errada”.
O senador enfatizou que aqueles que se socorrem da Justiça para ficarem calados, caso de Emanuela Medrades, e não quererem contribuir, acabam por sinalizar que “existem muito mais coisas para a CPI descobrir”.
QUEBRA DO SIGILO TELEFÔNICO
A convocação de Emanuela Medrades atendeu pedido dos senadores Otto Alencar (PSD-BA) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE).
“Para que seja possível esclarecer os detalhes de potencial beneficiamento da Bharat Biotech, representada no Brasil pela Precisa Medicamentos, na negociação de compra de vacinas pelo Ministério da Saúde, faz-se necessária a oitiva da senhora Emanuela Medrades, diretora técnica de referida importadora”, escreveu o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) no requerimento para convite à depoente.
O requerimento foi aprovado pela CPI em 30 de junho, quando também foi deliberada a transferência de sigilo telefônico e telemático da convocada.
Com informações da Agência Senado