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São Paulo abriu os desfiles do Grupo Especial no Sambódromo do Anhembi, na noite dessa sexta-feira (9), trazendo homenagens à força da mulher negra, reis e rainhas africanos e a agricultura família no combate à fome.
A primeira escola a entrar na avenida foi a Camisa Verde Branco, com o enredo Adenla – O imperador nas terras do rei, que contou a história de diversos reis africanos. Um dos homenageados pela escola foi o ex-jogador Adriano ‘Imperador’, acompanhado de crianças vestidas com o uniforme da Seleção Brasileira.
Barroca Zona Sul foi a segunda escola a desfilar, contando a sua história em comemoração aos seus 50 anos de existência , que contou a própria história e fez referência aos 50 anos de existência. A agremiação, que tem a Estação Primeira de Mangueira como madrinha, levou as cores verde e rosa para avenida e homenageou Geraldo Sampaio Neto, o Borjão, presidente de honra da escola, que morreu há pouco mais de um mês. O destaque do desfilo ficou com a comissão de frente, que, em um palco giratório mostrando três fases de vida da escola. No refrão do samba-enredo, se ouvia: “Nós nascemos e crescemos no meio de gente bamba, por isso, que nós somos a Faculdade do Samba”.
A terceira escola foi um dos destaques da noite. Dragões da Real entrou com o samba “África – uma constelação de reis e rainhas”. A escola homenageou o continente africano e levantou o público, que a companhava a apresentação. A agremiação tenta seu primeiro título no carnaval paulista.
A Independente Tricolor foi a quarta a desfilar, com homenagem às mulheres guerreiras que defenderam o reino de Daomé, na África. O desfilem levou à avenida a força feminina e do povo africano. A bateria brilhou com seus 220 ritmistas e a tradicional paradinha, levando ainda o som do tambor e atabaques para acompanhar o samba.
A quinta escola foi a Acadêmicos do Tatuapé, com uma homenagem à cidade baiana Mata de São João, e transformou o Anhembi num grande arraial. Celebrando a cultura artesanal da cidade, as primeiras alas foram dedicadas ao barro, e os membros da comissão de frente representavam estátuas típicas saindo da mão de um artesão.
A Mancha Verde também levantou a arquibancada, também com direito à paradinha e samba à capela. Com o samba “Do nosso solo para o mundo”, a sexta escola levou à avenida a relação do homem do campo com a terra, falando da importância da agricultura familiar para o combate à fome.
A sétima e última escola, Rosas de Ouro, já bastante iluminada pela manhã de sábado, fez uma homenagem ao tradicional Parque do Ibirapuera, que celebra 70 anos. Cartão postal da cidade, o parque foi retratado em seus diversos aspectos, como a flora, a fauna, o esporte, o piquenique e o planetário. A escola taambém homenagou a cantora Rita Lee.