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“Nesta ditadura ninguém tem a possibilidade de pensar diferente. É assim que atua o gopismo, reprimindo a crítica, a livre expressão que é um direito democrático”, afirmou Evo Morales, por twitter, nesta quarta-feira, ao condenar a “censura ao cartunista Alejandro Salazar (Al-Azar)”.
Al Azar infomou do seu desligamento do jornal La Razón alegando que o faz devido a estar “sofrendo ameaças e ataques”.
A Comissão Interamericana de Direitos Humanos, CIDH, também se manifestou a respeito da suspensão dos trabalhos por parte do cartunista: “O caricaturista Alejandro Salazar deixa de publicar na Bolívia fruto de ameças e ataques. Uma mostra de que é imprescindível que autoridades do Estado chamem ao respeito ao pluralismo e investiguem ataques à liberdade de expressão”.
Logo a seguir, Evo manifestou apoio à declaração da CIDH: “Apoiamos a proposta da CIDH de conformar um grupo externo que investigue os massacres do governo de fato. Urge este apoio porque na Bolívia não há mais garantias paras as organizações nacionais de dreitos humanos que são assediadas por grupos de choque fascistas”.
“Durante o nosso governo, os periodistas gozavam de liberdade de expressão e vários eram claros opositores com microfone aberto”, acrescentou o presidente reeleito.
Morales denunciou ainda as mentiras que estão sendo propaladas a seu respeito e outras autoridades de seu governo agora perseguidas: “Os golpistas que assaltaram o poder na Bolívia agora inventam histórias incríveis para culpar outros pelo terror que eles mesmos estão impondo a partir do Estado. O único plano terrorista, quem está executando a sangue e fogo contra todos os bolivianos são eles”.