O Exército informou que não indicará nenhum nome para os trabalhos de fiscalização do processo eleitoral, depois que o coronel Ricardo Sant’Anna foi descredenciado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por ter divulgado fake news e atacado as urnas nas redes sociais.
Em comunicado, o Exército reclamou de uma “apuração da imprensa” e de decisão “unilateral” do TSE em descredenciar o fiscal mentiroso.
“Baseado em ‘apuração da imprensa’ e de forma unilateral, sem qualquer pedido de esclarecimento ou consulta ao Ministério da Defesa ou ao Exército Brasileiro, o TSE ‘descredenciou’ o militar”.
“Dessa forma, o Exército não indicará substituto e continuará apoiando tecnicamente o Ministério da Defesa nos trabalhos julgados pertinentes”, continuou.
O TSE descredenciou Ricardo Sant’Anna dos trabalhos de fiscalização depois de apurar que ele fazia publicações com fake news em suas redes sociais. Segundo Edson Fachin, presidente do Tribunal, ele disseminou “informações falsas com o objetivo de desacreditar o sistema eleitoral brasileiro”.
“A elevada função de fiscalização do processo eleitoral há que ser exercida por aqueles que funcionam como terceiros capazes de gozar de confiança da Corte e da sociedade, mostrando-se publicamente imbuídos dos nobres propósitos de aperfeiçoamento do sistema eleitoral e de fortalecimento da democracia”, afirmou Fachin.