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“Essa desinformação cria descrença e confusão num momento que todos precisam trabalhar jutos. Isto põe em xeque todo o trabalho realizado pelas agências envolvidas, que são muitas, com milhares de pessoas trabalhando”, destaca o Comandante do Exército
O general Tomás Paiva, comandante do Exército, denunciou nesta quarta-feira (15), em entrevista ao Estadão, a ação criminosa das milícias bolsonaristas que estão atrapalhando, com suas mentiras e fake news, as operações de socorro às vítimas das enchentes no rio Grande do Sul.
“A desinformação é o que mais tem prejudicado nosso trabalho. Ela impede a sinergia que é fundamental para as ações que são imprescindíveis neste momento nos órgãos governamentais”, explica o Comandante do Exército.
As Forças Armadas estão em peso no Rio Grande ajudando a salvar vidas. “Essa desinformação põe em xeque todo o trabalho realizado pelas agências envolvidas, que são muitas, com milhares de pessoas trabalhando, criando descrença e confusão, em um momento que todos precisam trabalhar afinados”, acrescenta o general Paiva, que informa que Taquari 2, nome dado à Operação pelo Comando Conjunto Sul, já conta com mais de 20 mil militares, policiais e agentes, trabalhando nos mais de 400 municípios.
Sobre o Exército, mais do que desinformar, as fake news investem contra a imagem da instituição. As milícias bolsonaristas, inconformadas com a posição dos militares contra o golpe tentado por Bolsonaro, atacam os oficiais de todas as maneiras possíveis. Seguidores do golpista tratam os militares legalistas com desrespeito e recalque.
O presidente Lula já havia denunciado também os que ele chamou de “provocadores baratos” que se aproveitam do sofrimento alheio para espalhar mentiras. “Não sabia que existia uma espécie de ser humano tão canalha como a dos caras que fazem fake news”, afirmou Lula em entrevista ao jornal O Globo. O presidente condenou a facilidade com que as informações falsas se disseminam pelas redes sociais. “É mais fácil falar a mentira e falar mal do que falar a verdade”, disse Lula.