Ministro agradeceu a atuação da Polícia Federal. “E também à PMDF, PCDF, Peritos, Policiais Penais, Defensores, Bombeiros e SAMU, que foram muito importantes”
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, informou que 1.261 autos de prisão e apreensão foram lavrados nas investigações relacionadas aos ataques terroristas de domingo (8), em Brasília, quando golpistas seguidores de Jair Bolsonaro causaram destruição no Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto.
“Agradeço às equipes da Polícia Federal. E também à PMDF, PCDF, Peritos, Policiais Penais, Defensores, Bombeiros e SAMU, que foram muito importantes”, afirmou o ministro em uma rede social.
Cerca de 1,5 mil pessoas foram presas por envolvimento nos atos antidemocráticos na Esplanada dos Ministérios e, depois, no desmonte do acampamento bolsonarista em frente ao QG do Exército em Brasília. Dessas, 290 foram presas em flagrante.
Segundo Flávio Dino, a execução de mandados de prisão temporária e preventiva devem continuar a acontecer.
“Tivemos também as prisões em flagrante efetuadas no domingo. E segue a execução dos mandados de prisão temporária e preventiva. Todos os presos são apresentados ao Poder Judiciário, instância competente para decidir o que acontecerá com cada um deles”, escreveu.
A Polícia Federal informou que, das 1,5 mil pessoas que foram detidas, 727 suspeitos permaneceram presos e 599 foram liberados após assinarem termos de compromisso.
De acordo com a PF, os liberados são, em geral, idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhados de crianças.
Ainda conforme a corporação, todos os detidos “estão recebendo alimentação regular (café da manhã, almoço, lanche e jantar), hidratação e atendimento médico, quando necessário”.
Até a tarde da terça (10), 447 presos já tinham sido transferidos para o Complexo Penitenciário da Papuda e para a Penitenciária Feminina do DF. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) vai fazer um mutirão para realizar audiências de custódia dos radicais bolsonaristas.