“Neste momento de profunda crise sanitária (mais de 500 mil mortes), econômica (aumento do desemprego e queda na renda) e social (crise política) no País, é essencial uma união cada vez maior da classe trabalhadora, do sindicalismo, dos movimentos sociais e da sociedade em geral”, afirma a direção da central Força Sindical em nota divulgada nesta quinta-feira (1º), em que convoca todos os sindicatos filiados a se somarem às manifestações contra o governo Bolsonaro, programadas para acontecer no próximo sábado (3) em todo o país.
A entidade avisa que o ato em São Paulo está marcado para às 15 horas, no vão livre do MASP, na Avenida Paulista, e convoca os sindicatos a ela filiados a organizarem suas categorias para participarem da manifestação.
“É importante intensificar nossa luta por Auxílio Emergencial de 600 reais, contra o desemprego e carestia, e Vacina já para todos. Portanto, leve camisetas, bandeiras, faixas e placas no ato identificando a entidade sindical e nossas bandeiras de lutas”, diz a nota da central.
Atenta aos protocolos sanitários necessários devido à pandemia, a Força Sindical orienta todos os trabalhadores que forem às ruas para se manifestarem no sábado, que usem máscara de boa qualidade, levem álcool em gel e mantenham o distanciamento.
A central informa ainda que, na quarta-feira (30), esteve ao lado de mais de 700 representantes de entidades, lideranças políticas e diversos segmentos da sociedade brasileira, na entrega do superpedido de Impeachment do presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional.
“A intenção do Superpedido, que tem uma simbologia muito forte, é unificar em um só documento os argumentos dos mais de 120 pedidos de impeachment já apresentados na Câmara dos Deputados, apontando 23 tipos de acusações. Entre elas: crime contra o livre exercício dos poderes, tentativa de dissolver ou impedir o funcionamento do Congresso, crime contra o livre exercício dos direitos políticos, individuais e sociais, violar direitos sociais assegurados na Constituição, opor-se ao livre exercício do poder judiciário, crime contra a segurança interna no país e descaso com a pandemia de coronavírus”, esclarece a entidade.
Assinam a convocatória o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, e o secretário-geral da entidade, João Carlos Gonçalves (Juruna).