Com escolas, trens, metrô de Paris, parados e vôos cancelados, além de bloqueios nas refinarias, a França está parada contra a chamada ‘reforma’ da Previdência.
À paralisação somaram-se manifestações em 245 localidades francesas. As maiores concentrações acontecem em Paris e Marselha.
As centrais sindicais se uniram contra as medidas que Macron tenta baixar, pois, denunciam, além de rebaixar o nível das aposentadorias, exigir dos trabalhadores franceses que tenham que estender seu tempo de trabalho além dos atuais 62 anos, caso contrário, ficam sem receber a integralidade dos proventos.
A convocação das centrais CGT, FO, Solidaires, FSU recebeu apoio das entidades estudantis nacionais, UNEF (universitários) e UNL (secundaristas) ao denunciar que as medidas de Macron vão “degradar as condições de vida dos franceses”.
À greve geral também aderiram caminhoneiros, bombeiros, coletores de lixo e até parte dos policiais.
Também cruzaram os braços os trabalhadores dos principais pontos de freqüência turística de Paris, como Torre Eiffel e museus Quay D’Orsay, Louvre e Centro George Pompidou.