“Matança não é segurança. Operações como as de hoje não resolvem nada e colocam em risco a vida de moradores”, afirmou o deputado federal, Marcelo Freixo (PSB), pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro, sobre a chacina que matou 26 pessoas na Vila Cruzeiro, Zona Norte do Rio de Janeiro, organizada sob o nome de operação do Batalhão de Operações Especiais da PM (BOPE) e a Polícia Federal Rodoviária (PFR), nesta terça-feira (24).
“O combate ao crime tem que ser feito com eficiência. As maiores apreensões de fuzil da história do RJ foram realizadas no Galeão e na casa de um homem ligado a Ronnie Lessa, assassino de Marielle, sem que um tiro tenha sido disparado.É hora de acabar com o uso político da polícia. É hora de tratar a Segurança Pública como coisa séria, não como arma eleitoral”, ressaltou Freixo.
A ação já é considerada a segunda mais letal da história do estado, atrás apenas da operação na comunidade do Jacarezinho, que deixou 28 vítimas, em maio do ano passado.
Nesta quarta, foi confirmada a morte de dois homens civis que estavam internados sob custódia no Hospital Estadual Getúlio Vargas.
A vigésima quinta morte confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde é de um menor de idade que chegou morto à UPA do Alemão, que fica próximo ao local da ação de ontem.
FAKE NEWS BOLSONARISTA SOBRE FREIXO
Nas redes sociais, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, apontado como operador de um esquema de rachadinha, comentou a ação policial divulgando fake news sobre Marcelo Freixo.
Ao compartilhar uma publicação atribuída ao deputado federal e pré-candidato ao governo do Rio de Janeiro Marcelo Freixo (PSB) condenando a ação policialesca e que pedia o “fim do Bope”, Queiroz fez o seguinte comentário: “Olha que esse escroto defende. Só porque perdeu 22 eleitores”, declarou.
Freixo, contudo, desmentiu que tenha defendido o fim das tropas especiais no Rio de Janeiro.