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Os funcionários do Banco Central do Brasil (BCB) farão mais uma paralisação, no próximo dia 9, das 8h às 12h, por reajuste salarial. A categoria também reivindica reestruturação de carreiras de analistas e técnicos do BC.
“Esperamos uma resposta concreta do Governo até dia 23 de fevereiro. Caso contrário, passaremos a debater a proposta de greve por tempo indeterminado a partir de 9 de março”, afirma Fábio Saiad, presidente do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central)
Ao lado de servidores de diversos órgãos federais, os funcionários do BC estão em franca mobilização, promovendo assembleias, protestos, paralisações e entrega de cargos comissionados desde dezembro, quando Bolsonaro prometeu reajuste apenas aos policiais em detrimento das outras categorias.
Na próxima quinta-feira (3), diretores do Sinal (Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central) e o presidente do BC, Roberto Campos Neto, farão mais uma reunião na tentativa de se chegar a um acordo.
“Temos uma boa expectativa para essa nova reunião de 3 de fevereiro. Contudo, as últimas declarações do presidente (Jair) Bolsonaro, do deputado Ricardo Barros (PP-PR) e dos ministros Ciro Nogueira (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia) sugerem ainda que o reajuste será dado somente para os policiais federais, excluindo os servidores do BC. Por isso, a categoria aprovou manter a paralisação do dia 9”, afirmou o sindicato em comunicado à imprensa.
A proposta de paralisação no dia 9 foi aprovada em assembleia nesta quarta-feira por 90% dos participantes.