Bolsonaro começou a fazer o mesmo, mas já não consegue frequentar estádios sem levar ruidosas vaias
O atacante do flamengo, Gabriel Barbosa, o Gabigol, herói da partida contra o River Plate e da conquista do título da Copa Libertadores pelo time carioca, não se deixou envolver pela cena demagógica armada pelo governador Wilson Witzel no estádio Monumental de Lima no sábado.
Ao tentar criar uma imagem onde, ajoelhado, o defensor de ataques indiscriminados de atiradores contra comunidades pobres do Rio, apareceria se aproveitando da popularidade do craque, Witzel se deu mal.
Percebendo a intenção do governador, Gabigol retirou-se imediatamente da cena.
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Witzel permaneceu patético, ajoelhado no gramado, tentando se aproveitar da situação.
Com essa atitude, Gabigol se sintoniza com o sentimento de repulsa do povo brasileiro por esse, e por outros aproveitadores de ocasião.
Para muitos, essa atitude de Gabigol é como se ele tivesse feito o terceiro gol do dia.
Jair Bolsonaro também vinha tentando esse mesmo tipo de expediente, mas, a cada dia, as vaias foram crescendo e, hoje, ele não consegue mais se aproveitar da felicidade dos torcedores nas partidas de futebol pelo Brasil, na tentativa de se fortalecer politicamente.
Tanto Witzel quanto Bolsonaro tiveram o que merecem, o desprezo das torcidas e dos jogadores.