O governo federal anunciou, na tarde desta sexta-feira (3), o adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU) em todo o Brasil, diante da calamidade ocorrida no estado no Rio Grande do Sul, que já deixou mais de 37 mortos.
O anúncio foi feito pela ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos do Brasil, Esther Dweck, ao lado do ministro Paulo Pimenta, Ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social do Brasil.
“Nosso primeiro compromisso é se solidarizar com vítimas dessa tragédia, pessoas que perderam seus parentes, suas casas, pessoas desabrigadas”, afirmou a ministra.
“Nossa ideia do concurso era, por princípio, a inclusão de maior parte dos brasileiros nesse processo. Nosso objetivo era garantir toda a logística para os 2 milhões de inscritos na realização da prova. Sabemos que os candidatos estão se deslocando para realizar as provas, estão se preparando. Então, estávamos muito focados em realizar a prova no domingo. Mas como vimos, o cenário do Rio Grande do Sul vem se agravando a cada hora e o que percebemos é que a situação é de agravamento sem precedentes”.
De acordo com ministra, “chegamos à conclusão de que é impossível realizar as provas, seja pela segurança, pelas condições logísticas, com essa situação. Dessa forma, desde ontem, avaliando esse cenário, chegamos a essa conclusão, a de preservar a integridade de todos, uma solução mais segura para todos os candidatos, e por isso, decidimos pelo adiamento prova”. “Nossa ideia é garantir que todos os inscritos realizem a prova nas mesmas condições. E que vamos ter um concurso com um respaldo jurídico importante”, ressaltou Esther, informando que ainda não há nova data para a realização das provas.
