Após meses de negociação, os sindicatos de integrantes da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o governo federal chegaram a um acordo de reajuste salarial das categorias.
O acordo foi assinado pelo governo esta semana e anunciado pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
Na PF, o reajuste vai contemplar delegados, agentes, peritos, escrivães e papiloscopistas – o reajuste dos policiais penais ainda segue em negociação.
Os reajustes serão escalonados ao longo dos próximos três anos, em agosto de 2024, maio de 2025 e maio de 2026.
Na classe especial da PF, a mais alta, o reajuste acumulado será de 22,6%. Com isso, delegados no topo da carreira irão receber R$ 41,3 mil em 2026. Na terceira classe, o aumento será de 7,77%.
Na PRF, o reajuste acumulado irá de 13,56% até 27,48%. O maior salário na corporação chegará a R$ 23 mil.
O acordo dá uma trégua nas pressões dos sindicatos e associações por melhores salários que aconteciam desde o governo Bolsonaro.
No início de dezembro, as entidades haviam divulgado uma nota de “repúdio” ao que classificaram de “descaso” do governo com a valorização das carreiras policiais.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, e o ministro da Justiça, Flávio Dino, também participaram ativamente das conversas para resolver o impasse antes da virada do ano.
As negociações sobre a reestruturação da carreira, não contemplada no acordo, ainda prosseguem.
