“Guerra entre russos e ucranianos é inaceitável”, afirma Moscou

Putin contata Zelensky após eleição do ucraniano à Presidência. Agora Putin enfatiza amizade entre os povos da Rússia e Ucrânia (CGTN)

Os dois países não querem lutar um contra o outro, mas EUA está pressionando por isso, destaca Ministério do Exterior da Rússia

A ameaça de uma guerra aberta entre a Rússia e a Ucrânia vem de governos ocidentais, que parecem estar trabalhando ativamente para que isso aconteça, disse o Ministério das Relações Exteriores da Rússia na quinta-feira (27), acrescentando que nem Moscou nem Kiev querem tal cenário.

O comentário veio durante um briefing diário em que o porta-voz Alexey Zaytsev citou declarações de altos funcionários de segurança ucranianos, que minimizaram a ameaça da chamada agressão russa, como evidência de que a atual escalada de tensões foi alimentada pelo Ocidente.

“Nossa nação também afirmou repetidamente que não temos intenção de atacar ninguém”, disse ele. “Consideramos inaceitável a própria ideia de que nossos povos possam entrar em guerra uns contra os outros.”

Enquanto Kiev e Moscou procuram evitar hostilidades, “os patrocinadores estrangeiros da Ucrânia têm outras ideias e parecem determinados a implementar o cenário, segundo o qual a Rússia deve atacar a Ucrânia”, e enfrentar sanções por isso, acrescentou o porta-voz.

Zaytsev citou medidas como a muito divulgada evacuação de funcionários diplomáticos da Ucrânia por algumas nações ocidentais e as últimas remessas de armas para o país como exemplos de ações incendiárias.

Enquanto isso – apontou – autoridades que questionam publicamente tal narrativa, como o ex-comandante da Marinha alemã Kay-Achim Schonbach ou o presidente croata Zoran Milanovic, correm o risco de sofrer retaliações por se manifestarem.

O diplomata pediu aos membros da OTAN que parem com sua ingerência “destrutiva” na Ucrânia e permitam que o governo de Kiev encontre uma solução significativa para suas questões políticas internas.

Se o bloco militar estiver genuinamente interessado em desarmar as tensões militares na Europa, deve retirar as forças atualmente implantadas na parte leste do continente, como foi proposto pela Rússia, acrescentou.

Compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *